segunda-feira, outubro 12, 2009

Museu da República em Fiães?

Recordo-me que escrevi no Jornal Terras da Feira um artigo em que referi a célebre Casa do Inspector como um valor seguro do nosso património material, mas principalmente do nosso património imaterial. Dessa forma escrevi o edifício tinha de passar para a posse da autarquia local e que o espaço fosse preservado e reaproveitado para preservar a Memória. Vi com imensa alegria que a autarquia fianense decidiu (e conseguiu) chegar a acordo com a Segurança Social para usufruir do espaço.
Contudo, vem sendo avançado pela imprensa regional que a autarquia local prevê a construção de um Museu da República no espaço já que possuiu uma bela e nobre colecção de peças oferecidas pelo Dr. Strech Monteiro. Será esta colecção suficiente para se construir um espaço museológico? Obviamente que não… Um museu da República naquele espaço parece bastante interessante mas já existe um em Lisboa E outro em Aveiro e não faz sentido a cópia destes modelos. Ou a ideia é fazer um franchising desses museus? Um museu é cada vez mais um espaço vivo em constante mutação para que os visitantes ocupem o espaço com regularidade e não apenas uma vez na vida como nos aconteceu a todos quando fomos a Conimbriga ou ao Parque dos Pequenitos. A colecção do Dr. Strech Monteiro é óptima para estar no museu mas tudo o resto terá de ser na base da rotatividade.
Para além disso não fará mais sentido ter uma outra temática para o futuro museu? Não podemos esquecer que o museu será, não só para os fianenses, mas para os feirenses e portugueses! Temos de perceber que este terá de ser um espaço de convívio muito mais amplo e não apenas “mais um museu” ou o “Museu de Fiães”. Deverá marcar a diferença que só é possível com o aproveitamento dos recursos endógenos e únicos desta região. Santa Maria da Feira é o concelho do país com mais Associações o que permite uma preservação única e exemplar da Cultura Popular e do Património Imaterial. Este é um dos nossos recursos endógenos! Não será uma boa Temática para o futuro Museu? Museu da Cultura Popular ou Museu do Património Imaterial. Acabada de ser criado pelo Ministério da Cultura o Departamento de Património Imaterial. Temos argumentos suficientes para ser o local físico escolhido para efectivar esta ideia que já surgiu na Convenção anual da UNESCO em 1989. Um espaço onde se preservem as tradições populares onde se incluem as lendas, as estórias, o ensino de instrumentos tradicionais e um espaço de reflexão e apresentação dos Ranchos Folclóricos. Com a vitalidade das Associações Culturais de Santa Maria da Feira o museu neste formato seria bem vivo e versátil e marcaria a diferença museológica como já faz os Museu do Papel e começa a ser feito pelos Museus de Santa Maria da Feira e de Lamas. Na vida há que marcar a diferença e não ser apenas mais um já que a História é feita pelos vencedores e não pelos derrotados.

segunda-feira, dezembro 08, 2008

Terra dos Sonhos

A Aldeia dos Duendes, a Árvore Generosa, a Casinha de Chocolate e a Ilha dos Piratas vão povoar uma “floresta de encantar”, que vai “fazer sonhar” os mais novos ao longo de Dezembro.
A iniciativa lúdica «Terra dos Sonhos» vai transformar um espaço degradado num “pólo de magia”, em Santa Maria da Feira, de 12 a 21 de Dezembro.
O projecto, a desenvolver na Quinta do Castelo, vai juntar personagens conhecidas do universo infantil, nomeadamente o Pai Natal, a Branca de Neve, o João Pé-de-feijão e o Capuchinho Vermelho.
Esta iniciativa da autarquia local promete “fazer sonhar as pessoas”, sobretudo os mais novos, em época de Natal, com surpresas e animações a marcarem o dia-a-dia de uma “floresta de encantar”.
Conforme revelou Paulo Sérgio Pais, um dos organizadores da iniciativa, “queremos colocar na nossa programação cultural um novo evento, com notoriedade, à semelhança do que acontece com a Viagem Medieval em Terra de Santa Maria ou o Imaginarium”. Segundo o responsável, o desafio “é mesmo encantar as pessoas quando visitarem a «Terra dos Sonhos».
Uma visita ao recinto – com uma duração estimada em cerca de duas horas – inclui, entre outras actividades, jogos de Natal, ateliês de teatro e animação e uma rampa de gelo para os mais radicais. A Aldeia dos Duendes, a Árvore Generosa, a Casinha de Chocolate ou a Ilha dos Piratas fazem parte do roteiro, onde não falta uma zona alimentar com pa-ladares doces.
A «Terra dos Sonhos» começa às 10 horas do dia 12, e prolonga-se até ao dia 21. As portas estão abertas de domingo a quinta-feira, entre as 10 e as 20 horas, e sexta-feira e sábado, até às 22 horas. Cada ingresso custa cinco euros durante a semana e sete euros ao fim-de-semana.

quinta-feira, agosto 21, 2008

Banhos Públicos de S.Jorge atraíram mais de 3000 visitantes


A participação das Termas de S. Jorge na última edição da Viagem Medieval, que decorreu entre os dias 1 e 10 de Agosto, ficou marcada pela recriação de um espaço temático dedicado aos banhos públicos da época medieval. No espaço idílico da Quinta do Castelo mais de 3000 visitantes do evento desfrutaram de momentos de relaxamento. Um duche pulverizado nas pernas, massagens faciais e corporais foram alguns dos "mimos" proporcionados, ao som da música de harpa. A botica, o cabeleireiro medieval e o (re)canto do repouso também fizeram parte integrante deste espaço de recriação dos Banhos Públicos de S. Jorge.

Com esta iniciativa, a Sociedade de Turismo de Santa Maria da Feira, pretendeu apresentar uma oferta única aos visitantes da Viagem Medieval, reforçando o nível de qualidade e de diferenciação da programação deste evento de recriação e, desta forma, contribuir para a satisfação global dos seus visitantes e o orgulho da comunidade local.
Outro dos objectivos essenciais desta iniciativa foi a divulgação e a promoção das Termas de S. Jorge, bem como, a valorização da actividade termal, demonstrando a todos os visitantes a sua importância ao longo da história, e na sua actualidade.

O sucesso dos Banhos Públicos de S. Jorge foi comprovado não só pelo número de visitantes, mas pelo agrado e satisfação partilhados no final de cada visita.

A atenção demonstrada pelos mais diversos meios de comunicação social, desde da imprensa, rádios e televisão constituíram também prova desse mesmo sucesso. Em destaque apontamos a reportagem realizada pela RTP a este espaço temático.

Findo esta edição da Viagem Medieval, já se começa a projectar novas ideias para a área temática dos Banhos Públicos de S.Jorge de 2009, esperando poder superar as expectativas já criadas no público.

sexta-feira, julho 25, 2008

Banhos Públicos de S. Jorge



Os banhos públicos são a herança legada dos hábitos higiénicos romanos e muçulmanos que tanto influenciou o mundo ocidental. Estavam presentes em diversos núcleos urbanos, comprovados por alguns topónimos – rua dos banhos ou porta dos banhos –, deixando marcas em locais onde o abastecimento de água não representava qualquer problema de consumo.



Era um espaço gratuito, comunitário, de sociabilidade e convivência em que se exigia o cumprimento de regras de utilização, de acordo com horários e calendários pré-estabelecidos. Abertos diariamente, eram determinados os dias para os banhos femininos – domingo, terça e quinta –, e os restantes eram atribuídos aos homens. Dependendo das posses de cada um, podiam fazer-se acompanhar de um escudeiro ou de uma criada.



Tomava-se banho segundo as fases da lua: o nono dia da lua é bom para banhar.



local Lago da Quinta do Castelo
hora 15h00 às 23h30
preço 2 Eur.
[ incluí banho pulverizado nas pernas, chá e repouso]

Noites do Castelo



data dias 1 a 10. Agosto, excepto dia 6. Agosto
local Castelo
hora 21h00 às 23h30
preço 10 Eur.

Vivências do Castelo




local Castelo
horário
10h00 às 12h00 e das 14h30 às 18h30
excepto dia 1 [14h00 às 18h30]
preço
3 eur. [adulto] / 1,5 eur. [6 aos 12, reformados
ou mais de 65 anos] gratuito [até aos 6 anos de idade]

Viagem Medieval em Terra de Santa Maria


1. AGO.’08 [ SEX ]
1300 – A esposa de D. Dinis, a rainha D. Isabel recebe em arras o Castelo da Feira, aquele que é da Terra de Santa Maria.
1307 – Extinção da Ordem dos Pobres Cavaleiros de Cristo e do Templo de Salomão...
Acusada de graves crimes por parte de Filipe IV de França, e com a anuência do papa Clemente V, são perseguidos e aprisionados vários membros da Ordem. Sabendo que os reinos de Portugal e Castela tinham feito um pacto secreto de não alienação dos bens dos Templários, com a permissão de D. Dinis, muitos refugiam-se em Portugal.

2. AGO.’08 [ SÁB ]
1318 – El-rei D. Dinis envia ao papa João XXII o cavaleiro João Lourenço de Monsarrás e Pedro Martins, cónego da Sé de Coimbra, com a proposta de criação de uma nova ordem militar que ficará com a administração do extinto património templário de Portugal.

3. AGO.’08 [ DOM ]
1319,14 de Março – O papa acede ao pedido de D. Dinis e institui a Ordem de Cavaleiros de Nosso Senhor Jesus Cristo pela bula Ad ea ex quibus com o objectivo de manter a cruzada religiosa contra os sarracenos.
1319, 5 de Maio – Na presença de el-rei D. Dinis é lida a bula que ratifica a doação para a Ordem de Cristo dos castelos, vilas, lugares, fortalezas e de todos os bens que pertenciam aos Templários. À nova Ordem, com sede em Castro Marim, é atribuída a regra de Calatrava, ficando sujeita à jurisdição do abade de Alcobaça.

4. AGO.’08 [ SEG ]
1319 – Iniciam-se as hostilidades entre el-rei D. Dinis e seu herdeiro legítimo D. Afonso.
El-rei é acusado pela alta nobreza de favorecer o seu filho natural Afonso Sanches nas pretensões ao trono. Explorando este facto, a nobreza convence o infante D. Afonso a assumir e a restabelecer a justiça do reino.
1320, 1 de Julho – Nesta sequência, el-rei D. Dinis manda ler publicamente, na cidade de Santarém, um manifesto acusatório contra seu filho.

5. AGO.’08 [ TER ]
1321, Março – Como forma de retaliação, os partidários do príncipe D. Afonso assassinam o bispo de Évora, em Estremoz.
1321, final do ano El-rei manda publicar mais dois manifestos contra seu filho lídimo e seus partidários, acusando-os de traidores. Em resposta, o príncipe D. Afonso apodera-se de Coimbra e o espectro da guerra civil invade todo o Reino.

6. AGO.’08 [ QUA ]
6 de Janeiro de 1322 – O príncipe D. Afonso vai a caminho do Porto e resolve tomar o Castelo da Feira, da Terra de Santa Maria. Era alcaide, a favor de el-rei, Gonçalo Rodrigues de Macedo.
E donde mandou dizer ao Conde D. Pedro, seu irmão, que andava em Castela desterrado, que se viesse à cidade do Porto, porque ele ia para lá; e, no caminho, tomou o castelo da Feira, que é em terra de Santa Maria, de que era Alcaide, por El-Rei, Gonçalo Rodrigues de Macedo, e daí tomou o castelo de Gaia.

7. AGO.’08 [ QUI ]
1322, Março – D. Dinis avança até Coimbra. A rainha D. Isabel, com a ajuda de D. Pedro Afonso, Conde de Barcelos, tenta pacificar as partes envolvidas no conflito.
1323, Outubro – Cortes em Lisboa
D. Afonso está presente nas Cortes. A assembleia não aceita as suas pretensões. Retira-se para Santarém, onde reúne os seus homens e avança sobre Lisboa ao encontro das tropas de D. Dinis. Mais uma vez a rainha restitui a paz.

8. AGO.’08 [ SEX ]
1324, 25 de Fevereiro – Acordo em Santarém.
El-rei cede às reclamações de seu filho legítimo e da nobreza senhorial.
Afonso Sanches é afastado das pretensões ao trono e o infante D. Afonso obtém a segurança da sucessão, presta homenagem a seu pai e recebe o senhorio das povoações que tinha ocupado: Coimbra, Montemor-o-Velho, Feira, Gaia e Porto.

9. AGO.’08 [ SÁB ]
1325, 7 de Janeiro – Morre D. Dinis em Santarém.
E este Rey de começo de seu reynado atee o fim delle (…) foy rey muy excelente e por seu bom nome conhecido e estimado (…) e teue em perfeiçã tres virtudes. Verdade Justiça e nobreza Como diz o povo: não há juiz como D. Dinis.
Cortes de Évora
D. Afonso convoca para as cortes os ricos-homens, cavaleiros e outros filhos de algo “pera me receberem como a Rey e por Senhor e me fazerem menagem e me conhecerem”. É aclamado rei de Portugal.

10. AGO.’08 [ DOM ]
1325, 22 de Julho – D. Isabel de Aragão faz a peregrinação a Santiago de Compostela.
De regresso é acompanhada pelos cavaleiros da Ordem de Santiago. O povo, sabendo da sua passagem por Terra de Santa Maria, acorre ao seu encontro.

VIAGEM MEDIEVAL EM TERRA DE SANTA MARIA XII EDIÇÃO [ 2008 ]



1 a 10 de agosto – centro histórico de santa maria da feira
No reinado de D. Dinis, o processo da Reconquista estava praticamente encerrado. A presença da Ordem dos Templários propiciava o melhor argumento para a defesa do Reino, sendo utilizada como instrumento da política de consolidação nacional implementada por el-rei. Mas, acusações levantadas por Filipe, o belo, de França contra os membros da Ordem, levam o papa Clemente V a extingui-la e a promover um concílio em Hispânia para averiguar as responsabilidades nestes territórios.
El-rei D. Dinis não permite a alienação dos bens dos Templários e com este pretexto, faz um pacto secreto com Fernando IV de Castela, propondo a criação de uma nova ordem militar que receberia em doação aqueles bens. O papa João XXII promulga a bula Ad ea ex quibus que institui em Portugal, a Ordem de Cavalaria de Nosso Senhor Jesus Cristo, destinada a manter a cruzada religiosa contra os sarracenos, atribuindo-lhe a regra de Calatrava, com sede em Castro Marim e sujeitando-a à jurisdição do abade de Alcobaça.
Na década de vinte do séc. XIV, o reino de Portugal encontra-se em guerra civil. De um lado, os partidários de D. Dinis e do outro, seu filho herdeiro D. Afonso, apoiado pela nobreza senhorial. Em 1321, numa altura em que era alcaide do Castelo da Feira, Gonçalo Rodrigues de Macedo, o futuro D. Afonso IV, a caminho do Porto, decide tomar o castelo. El-rei avança com as suas tropas em direcção ao norte e retoma a posse do Castelo da Feira. No final da peleja, com a intervenção da rainha D. Isabel, donatária da Terra de Santa Maria, el-rei D. Dinis concede o Castelo da Feira a seu filho.
É uma época agitada, de perseguição e guerra civil e, ao mesmo tempo, de paz e de conciliação, em que apesar de tudo, o quotidiano de vida laboriosa continua e o mundo medieval não deixa de viver o seu lado festivo e animado. Assim será a Viagem Medieval em Terra de Santa Maria, de 1 a 10 de Agosto de 2008, promovida pela Câmara Municipal de Santa Maria da Feira em parceria com a Federação das Colectividades de Cultura e Recreio.
Aproveite o tempo e venha reviver uma época de contrastes numa terra que foi disputada pelo poder real português – Santa Maria da Feira.

quarta-feira, março 26, 2008

Já abriram as inscrições para o voluntariado da Viagem Medieval




Até 15 de Maio estão abertas as inscrições para o voluntariado da Viagem Medieval em Terra de Santa Maria. A equipa de voluntários a seleccionar pela organização do evento vai dar o seu contributo em áreas diversas, tais como: postos de informação; produção e animação; bilheteiras; montagens/desmontagens; apoio na fiscalização do rigor histórico e higiene e segurança alimentar; trânsito e segurança; áreas temáticas; e câmbio.
As fichas de inscrição encontram-se disponíveis na sede da empresa municipal Feira Viva, piscinas municipais da Feira, Fiães e Lourosa, pólos da Casa Municipal da Juventude, Posto de Turismo, Biblioteca Municipal, Federação das Colectividades e Loja Ponto Já, ou através do site www.viagemmedieval.com. Para qualquer esclarecimento, os interessados poderão contactar a Feira Viva, através do telefone 256 330 900 ou e-mail voluntariado@viagemmedieval.com.Para além do preenchimento correcto da ficha de inscrição, os candidatos - obrigatoriamente maiores de 16 anos - terão de apresentar o Bilhete de Identidade e uma fotografia. Recorde-se que a edição deste ano da Viagem Medieval realiza-se de 1 a 10 de Agosto, no centro histórico de Santa Maria da Feira, e remonta ao século XIV e ao reinado de D. Dinis.


domingo, novembro 11, 2007

VI Jornadas de Educação DA ESCOLA QUE TEMOS À ESCOLA DE QUEREMOS


23 e 24 Novembro Biblioteca Municipal de Santa Maria da Feira


Pretende-se com as VI Jornadas de Educação que os aspectos metodológicos e resultados conceptuais da actividade interna do Pelouro sejam divulgados e partilhados, mas também enriquecidos e contrstados com perspectivas oriundas de outras instâncias, com outros ângulos de abordagem, conhecimentos e experiências. Com estas jornadas visa-se, também, alargar ainda mais os espaços de reflexão e apreciação, plurais e interactivos, por forma a que se identifiquem novos problemas, se conheçam melhor outras propostas e suas consequências, e se assinalem, para além das diferenças, as linhas de convergência existentes no terreno social e educativo, que abordem e retratem medidas relacionadas com a família, a escola, a comunidade local, a vida nacional e as pertenças europeia e global. Debater, reflectir e partilhar saberes e experiências por forma a contribuir para a qualidade educativa.


23 Novembro

09h00 Inscrição e entrega de documentação

10h00 Sessão de abertura Alfredo Henriques » presidente da Câmara Municipal de Santa Maria da Feira Carla Tavares » Direcção Regional de Educação do Norte Carlos Lage » Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte

11h00 Cofee-break


PAINEL I » EDUCAÇÃO E PARCERIAS

11h15 Conferência políticas educativas municipais João Pinhal » Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade de Lisboa Conselho Municipal de Educação Experiência do CME de Mafra José Maria Santos » Presidente da Câmara Municipal de Mafra Moderador - António Sousa Fernandes » Instituto de Estudos da Criança da Universidade do Minho

12h30 Debate

13h00 Almoço

14h30 Trofa Comunidade de Aprendentes António Pontes » Vice-Presidente da Câmara Municipal da Trofa

15h15 Construir um projecto educativo local Relato de uma experiência Ana Isabel Vieira » Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade de Lisboa Moderadora » Isabel Baptista » Instituto de Educação da Universidade Católica Portuguesa

15h45 Coffe-break

16h00 Programa Escolhas Projecto Recursos Integrados Elizabete Macedo » Câmara Municipal de Amarante Metas Mediar escolhas, trabalhar autonomias Agostinho Rodrigues » Agência de Desenvolvimento Integrado de Lordelo do Ouro Moderador - João Caramelo » Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade do Porto 16h45 Debate

24 Novembro

PAINEL II » PROJECTOS EDUCATIVOS DENTRO E FORA DA ESCOLA

10h00 Educação no caminho certo para a felicidade? Estudo da área de projecto Escolas Walderf » alunos da Escola Secundária de Santa Maria da Feira

10h30 Projecto Educativo "Fazer a ponte" Paulo Topa » EB1 da Ponte - Vila das Aves

11h00 Cofee-break

11h15 A experiência dos Serviços Educativos Museu dos Transportes e Comunicações Suzana Faro » Coordenadora do Museu dos Transportes e das Comunicações

11h45 Serviço Educativo Biblioteca Municipal de Santa Maria da Feira Etelvina Araújo » Chefe da Divisão de Biblioteca e Arquivo Moderador - Jorge Pereira » Coordenador do Centro de Área Educativa de Entre Douro e Vouga

12h30 Debate

13h00 Sessão de encerramento Amadeu Albergaria » Vereador do Pelouro da Educação, Cultura, Desporto e Juventude


NOTAS Inscrições limitadas à lotação do auditório. Entrada gratuíta com certificado de presença.
INFORMAÇÕES tel. 256 370 888 fax. 256 370 839 email. educacao@cm-feira.pt
Inscrições até 16 de Novembro


sábado, outubro 13, 2007

Contributos da Toponímia para a Arqueologia: estudo de algumas freguesias do concelho de Santa Maria da Feira


Será apresentada no próximo sábado, dia 20 de Outubro, pelas 17 horas, na livraria Vício das Letras, a separata da revista Villa da Feira – Terra de Santa Maria "Contributos da Toponímia para a Arqueologia: estudo de algumas freguesias do concelho de Santa Maria da Feira", da autoria de Filipe M. Soares Pinto, cujo trabalho original constituiu o Seminário de Projecto em Arqueologia, apresentada à Faculdade de Letras da Universidade do Porto, em 2004, com edição da Liga dos Amigos da Feira/Revista Villa da Feira – Terra de Santa Maria.
Utilizando a Toponímia como fonte para a investigação arqueológica, num trabalho cronologicamente transversal, o autor estudou as freguesias de S. Nicolau de Santa Maria da Feira e as freguesias limítrofes, S. João de Ver, S. Mamede de Travanca, S. Miguel de Souto, S. Pedro de Sanfins, S. Salvador de Fornos e S. Tiago de Espargo.
Na sessão de apresentação, estarão presentes o Prof. Doutor Carlos Alberto Brochado de Almeida, da Faculdade de Letras da Universidade do Porto e o director da revista Villa da Feira – Terra de Santa Maria, Dr. Celestino Portela

Sobre o Arqueólogo:
Filipe Pinto nasceu a 8 de Julho de 1979, em Fornos e Licenciou-se em Arqueologia pela Faculdade de Letras da
Universidade do Porto (2000/2004), onde apresentou na dissertação final, para a disciplina Seminário de Projecto,
o tema “Contributos da Toponímia para a Arqueologia – estudo de algumas freguesias do concelho de Santa Maria
da Feira”, sobre o qual versa esta publicação.
Tem sido responsável por diversos trabalhos, entre os quais a “Redefinição e Requalificação do Adro do Mosteiro de
Santa Maria Maior”, em Pombeiro de RibaVizela, no concelho de Felgueiras e a avaliação prévia na Rua Duque de
Loulé, Porto.
Foi co-autor do estudo “Novos dados sobre o urbanismo de Aquae Flaviæ/Chaves”, in Revista da Faculdade de Letras
da Universidade do Porto/Departamento de Ciências e Técnicas do Património, vol. V, Porto, 2006 (no prelo), bem
como da “Ponte da Ribeira d’Água”, in Terras da Feira – bissemanário regional, ano 20, nº 1747, Santa Maria da
Feira, 2007, p.
Desde Abril de 2006, é membro integrante do projecto de investigação “Herdade do Monte da Igreja – Évora”,
coordenado pelo Prof. Dr. Cornelius Holtorf (Universidade de Lund – Suécia).
Foi ainda galardoado em Outubro de 2005, com o Prémio Engenheiro António de Almeida, atribuído pela Fundação
Engenheiro António de Almeida, durante a cerimónia de abertura desse ano lectivo.