quarta-feira, fevereiro 28, 2007

II Encontro Franco-Ibérico de História Antiga e de Arqueologia do Próximo Oriente

Auditório 1 da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa
8/3/2007 (quinta-feira)

18.00 h. Conferência:
Juan Luis Montero-Fenollós (Universidade da Coruña)
El Proyecto Arqueológico Medio Éufrates Sirio. De los orígenes de la civilización al mundo paleobizantino

19.00 h. Projecção audio-visual:
Eloy Taboada (Estudio 108)
Éufrates: un río de historias


9/3/2007 (sexta-feira)

18.00 h. Conferência:
Jean-Claude Margueron (École Pratique des Hautes Études IV, Paris)
Les palais mésopotamiens

O Prof. Juan-Luis Montero é o Director do Projecto Arqueológico Médio Eufrates Sírio (PAMES), de que faço parte. A terceira campanha decorrerá em Agosto-Setembro de 2007.
Eloy Taboada é o fotógrafo da Missão. Para além de ser responsável pela fotografia técnica, ao serviço do projecto, Eloy Taboada pratica também a fotografia artística, tendo já exposto as suas fotografias em diversas ocasiões.
O Prof. Jean-Claude Margueron é um dos grandes nomes da assiriologia. Foi Director da Missão Arqueológica de Mari, uma das mais importantes do Médio Oriente, durante 25 anos.

sexta-feira, fevereiro 23, 2007

Castro de Romariz: O vandalismo entre as brumas da memória

Na passada semana prossegui a minha viagem pelas Terras da Feira e escolhi como ponto de chegada o Castro de Romariz. A viagem até ao Castro foi complicada. Não vi uma única placa de informação! Felizmente “quem tem boca vai a Roma”, ou neste caso, a Romariz. Após vários minutos de contacto com a população cheguei ao Castro. “Finalmente” – pensei, com um sorriso no rosto. Rapidamente perdi o sorriso. O Castro estava fechado. Fiquei estupefacto e irritado. Como pode estar um Castro que integra uma lista candidata a Património Mundial fechado? Tentei obter uma resposta. Obtive a pior notícia possível. O Castro está fechado porque foi vítima de vandalismo. Fiquei amargurado. Como é possível destruir, por diversão, um monumento daqueles? Este artigo será um apelo para que toda a Comunidade respeite o Património, já que tem muito a ganhar com a dinamização turística.
Em 1843, quando um lavrador rasgava o mato em busca de solo fértil, encontrou um pote com 102 moedas. Como nos diz Pinto Leal “Muita gente afluiu ao Castro, esgravatando tudo, a ver se aparecia mais dinheiro. Não se encontrou.” E talvez por isso, o interesse desapareceu rapidamente. O Castro continuou escondido “entre as brumas da memória” até à década de 40 do século passado, quando o Padre Manuel Fernandes dos Santos iniciou as escavações do Castro. Este foi o passo fundamental para valorizar o Castro. Até aos dias de hoje as escavações prosseguiram e com projectos para o futuro. O Castro de Romariz está integrado numa lista de fortificações castrenses candidata a Património Mundial. Neste momento são cinco as fortificações incluídos na lista. Castros de Romariz e Montemozinho, Citânias de Briteiros e Sanfins e Cividade de Terroso. Até 2010 espera-se que a lista atinja as duas dezenas. Um Castro é um tipo de povoado existente no noroeste da Península Ibérica. Os castros eram construídos no cimo de um monte e perto de um rio. Assim, tinham uma posição geográfica estratégica para identificar possíveis ataques e conseguirem resistir a cercos. O Império Romano teve imensas dificuldades em conquistar estas fortalezas apesar do seu numeroso exército. Aliás, é mítica a história de Viriato, o líder dos Lusitanos, que resistiu aos romanos heroicamente. Os castros não serviam apenas de fortaleza. Eram também um espaço de união de várias culturas. Sempre que uma das fortificações era conquistada, uma nova cultura relacionava-se com os locais. São as relações culturais que permitem o desenvolvimento humano.
O Castro de Romariz esteve ocupado entre os séculos V A.C. e I D.C. por povos pré-celtas, celtas e romanos. Na sua última fase de ocupação estaria cerca de um milhar de pessoas a habitar no castro. Outra descoberta interessante nas escavações é a presença de materiais como madeira e como. Estas descobertas vêm validar a tese de que as habitações não seriam apenas de pedra. Outro espólio poderá ser visto dentro em breve com a abertura do Museu do Convento dos Lóios. Muitos romarizenses também possuem muitas peças encontradas nos primeiros anos de descoberta do povoado.
O Castro de Romariz é dos poucos povoados castrenses abaixo da linha do Douro. A preservação e dinamização do Castro são fundamentais, tal como de todo o património histórico que representa a nossa identidade. Todos os monumentos contêm algo que nos é próximo. Foram os nossos antepassados que ajudaram a construir não só a identidade feirense como a própria identidade nacional.

segunda-feira, fevereiro 05, 2007

Grandes Portugueses e Piores Portugueses

Quem foi o Grande Português?

Será justo ter uma classificação dos Grandes Portugueses?

Qual o sentimento em relação aos 10 finalistas do programa da RTP1?

Quais foram os piores portugueses de sempre?